Sorriso passarinho. Sem aviso,  voa. Voa longe, numa boa; e sempre volta, de mansinho. Chega de repente! Rouba a cena; paralisa a gente! Vira e mexe, reaparece. Colore o dia, enriquece. Dose de alegria… anima o pai, a mãe, a

Um lance, magia. Um salto, força. Um instante… click!  Foto indelével, refletida na pupila estática, presa,  no olhar. Um grito, alegria; frustração; admiração… Um segundo em que o tempo pára e a alma se aquieta. O corpo contrai e  O coração bate

Seguro tuas mãos, enquanto buscam nas minhas o que ainda não têm. Abraço teu corpo miúdo, enquanto achas que sou o mais forte. Afago teus cabelos longos, buscando em ti a extensão da minh’alma. És um barco ancorado, em construção; 

A noite escura de João, essa dor que a todos aflige; leva a fé, ocaso da razão, a ser a única força que de nós se exige. Como explicar o simples absoluto? A força que parece oposição? Se a razão,

Na pequena aresta, uma luz transpassa, com dificuldade. É o prisma do amor! Descubro, ou sou descoberto? Num canto intocável da alma, eu vivo, ilimitadamente!

Não se apressa a poesia, Quem diria. Pensamento não faz verso, diverso. Talvez um texto, pretexto. Quem sabe um poema? Dilema. Ah! Que ironia, fiz poesia!

Incógnito-mutável, insondável. Inacessível-migrante, incompreensível. Incognoscível-inumerável, incomensurável. Incontável-ilimitado, infinito. Subverso da poesia. Único verso de Deus, universo!

Na roupa, um nome: euforia de quem consome. Marca famosa, valor do homem? Um carro chique, um bairro “de nome”. Um desenho colado no tênis, valor do homem? Moda, tendência, O novo smartphone; Bons salários, valor do homem? Consumo ou

Nascente d’água refletindo o azul. O ar das montanhas… raro efeito. O choro mineral, d’onde brota a vida. A terra ferida, nunca lamenta. AMAmenta seu povo. Cheiro de pão-de-queijo. Cheiro de pão e de queijo. Ah, o café de Minas…

Invejo o teu significado para mim. Sonho eu, ser tanto para alguém… Quem ama de verdade vai além, dos que não suportam amar assim.