Uma das perguntas mais frequentes quando crescemos é o que você gosta de fazer? É uma questão difícil para nós adultos, mas para as crianças a resposta vem sempre rapidamente:
Gosto de brincar; não gosto de nada; gosto de jogar bola e assim por diante.
Crescemos e precisamos decidir uma profissão que vai impactar no resto de nossas vidas. Sem experiência e/ou maturidade e por vezes sem nem mesmo bons conselhos, decidimos o que nos parece melhor. Seja com base no dinheiro, status, ou em alguma outra ideia mal formada.
A realidade de muitos é que não trabalhamos naquilo que nos dá mais prazer. Acaba-se fazendo aquilo que deu pra fazer.
Desta forma, levamos a vida como se todo dia fosse uma Segunda-Feira nublada.
Há quem diga que a vida começa aos 40. Penso que nessa marca, não começa a vida per si, ela apenas parece fazer mais sentido. Algumas coisas clareiam.
Olhando para trás é que se percebe o significado de tudo, – ou não. Algumas coisas ainda ficam misteriosas, mas certamente aumenta a capacidade de julgar o passado e planejar o futuro.
Hoje, me pergunto o que eu gosto de fazer?
O interessante é, que na resposta, me vejo de novo como criança, que sabe do que gosta e não hesita em dizer:
Eu gosto mesmo é de criar histórias!